



Diabetes

A Diabetes é uma doença crónica, caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue. À quantidade de glucose no sangue, chama-se glicemia e a este aumento dá-se o nome de hiperglicemia.
A Diabetes é bastante frequente em Portugal e a sua frequência aumenta muito com a idade, atingindo ambos os géneros. Calcula-se que em Portugal existam 983 mil pessoas com a doença.
Por que surge?
A Diabetes é uma doença que resulta de uma deficiente capacidade de utilização pelo nosso organismo da nossa principal fonte de energia: a glucose.
Muitos dos alimentos que ingerimos são transformados em glucose no nosso aparelho digestivo. Ela resulta da digestão e transformação dos amidos e dos açúcares da nossa alimentação. Depois de absorvida, entra na circulação sanguínea e está disponível para as células a utilizarem.
Para que a glucose possa ser utilizada como fonte de energia, é necessária a insulina.
A hiperglicemia (açúcar elevado no sangue), que existe na Diabetes, deve-se em alguns casos à insuficiente produção da insulina e, noutros à insuficiente acção da insulina. A combinação destes dois factores também é muito frequente.
Quem está mais propenso a contrair a doença?
Há grupos de risco com fortes probabilidades de se tornarem diabéticos:
• Pessoas com familiares directos com diabetes;
• Homens e mulheres obesos;
• Homens e mulheres com tensão arterial alta ou níveis elevados de colesterol no sangue;
• Mulheres que contraíram a diabetes gestacional na gravidez;
• Crianças com peso igual ou superior a quatro quilogramas à nascença;
• Doentes com problemas no pâncreas ou com doenças endócrinas.
Diabetes Tipo I
Diabetes Tipo I, também conhecida como Diabetes Insulino-Dependente, é mais rara e atinge na maioria das vezes crianças e jovens, podendo aparecer em adultos e idosos.
Este tipo de diabetes, resulta do facto das células do pâncreas deixarem de produzir insulina, pois existe uma destruição maciça destas células produtoras de insulina. A Diabetes Insulino-Dependente não está directamente relacionada com hábitos de vida ou de alimentação errados, ao contrário do que acontece na diabetes Tipo 2.
Sintomas nas crianças e nos jovens
A diabetes do Tipo 1 está quase sempre associados a crianças e jovens e aparecem subitamente, sendo os sintomas muito nítidos:
• Urinar muito
• Ter muita sede
• Emagrecer rapidamente
• Grande fadiga com dores musculares
• Dores de cabeça, náuseas e vómitos
O que é a Diabetes Tipo II?
A Diabetes Tipo 2, também conhecida como Diabetes Não-Insulino Dependente, ocorre em indivíduos que herdaram uma tendência para a Diabetes (têm, frequentemente, um familiar próximo com a doença: pais, tios, ou avós) e que, devido a hábitos de vida e de alimentação errados, vêm a sofrer de Diabetes quando atingem a idade adulta.
Na Diabetes Tipo 2, o pâncreas é capaz de produzir insulina. Contudo, a alimentação incorrecta e a vida sedentária, tornam o organismo resistente à acção da insulina (insulinorresistência), obrigando o pâncreas a trabalhar mais, até que a insulina que produz deixa de ser suficiente. Nessa altura surge a Diabetes.
Os diabéticos Tipo 2 têm quase sempre peso excessivo e, em alguns casos, são mesmo obesos. Fazem pouco exercício físico e consomem calorias e gorduras em excesso, para aquilo que o organismo gasta na actividade física. Têm, com frequência, a tensão arterial elevada (hipertensão arterial) e por vezes “gorduras” (colesterol ou triglicéridos) a mais no sangue (hiperlipidemia).
Sintomas do adulto:
A grande maioria dos adultos com Diabetes, após os 35 anos, são do Tipo 2. No adulto, é habitual a diabetes não dar sintomas no seu início e, por isso, pode passar despercebida durante anos. Os sintomas só aparecem quando a glicemia está muito elevada e, habitualmente, de modo mais lento que na criança ou jovem.
Contudo, o açúcar elevado vai provocando os seus estragos mesmo sem se dar por isso. E é essa a razão pela qual, às vezes, já podem existir complicações quando se descobre a Diabetes.
Como se trata?
O primeiro passo no tratamento da diabetes Tipo 2 é o mais importante e depende exclusivamente da pessoa com diabetes. Implica uma alteração naquilo que come, e quando come, e na actividade física que faz diariamente. Muitas vezes, este primeiro passo é o suficiente para manter a diabetes controlada (pelo menos durante algum tempo).
Quando a diabetes não está controlada, é necessário fazer o tratamento com comprimidos e, em certos casos, utilizar insulina.
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